As Palavras nas Dunas do Tempo – 35 anos de poesia, é a mais recente publicação do escritor Artur Ferreira Coimbra e será apresentada, no próximo dia 20 de setembro, pelas 15h30, na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco. Trata-se da compilação da maior parte da poesia de Artur Coimbra, publicada desde o seu primeiro livro, O Prisma do Poeta, em 1978, na altura que contava apenas 22 anos. Seguiram-se as obras Máquina de Liberdade e Cais do Olhar, refundidas em 25 Anos de Palavras. Esta publicação inclui produção poética do autor, entre 1978 e 2013, englobando ainda a colaboração em coletâneas poéticas, publicação nas redes sociais e inéditos dos anos mais recentes. A obra inclui ainda a apreciação de críticos e autores, designadamente, José Viale Moutinho, José Manuel Mendes, Mário Cláudio, Manuel Alegre e Vergílio Alberto Vieira. A capa tem a assinatura do artista Júlio Cunha e foto do autor Manuel Meira Correia. A obra é uma edição da editora Converso e conta com o apoio de firmas locais e da Junta de Freguesia de Serafão. Artur Ferreira Coimbra nasceu a 10 de maio de 1956, em Salto (Montalegre) e reside em Fafe, desde tenra idade. É licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, pós-graduado em Assuntos Culturais no Âmbito das Autarquias pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Mestre em História das Instituições e da Cultura Moderna e Contemporânea pela Universidade do Minho. Foi vereador da Câmara Municipal de Fafe. É técnico superior da Câmara Municipal, desde 1983, e Chefe de Divisão, desde 1985. É o coordenador e colaborador da revista cultural Dom Fafes, editada pelo Município. É ainda responsável pela animação cultural do município e programador do Teatro-Cinema de Fafe, desde a sua reabertura, em 2009. Nas últimas três décadas colaborou em órgãos de comunicação social nacionais (Jornal de Notícias, Diário de Notícias, Lusa, Gazeta dos Desportos, A Bola), regionais (Correio do Minho e Diário do Minho) e locais (Justiça de Fafe, Intervenção Cepanense, Desforço, Montelongo e Povo de Fafe), entre outros. Em prosa publicou várias obras tais como Maximino de Matos – Vida e Obra (1989), Desafectos ao Estado Novo – Episódios da Resistência ao Fascismo em Fafe (2003, 2ª ed. 2004; 3ª ed. 2012), Ruy Monte – Obra Poética e Ruy Monte – Prosa (2007), e Fafe, Meu Amor. Textos e imagens sobre o concelho (2013). Pela sua atividade literária e historiográfica, foi galardoado com diversas distinções, entre as quais quatro troféus “Microfones de Ouro”, do jornal Correio de Fafe, Prémio “Os Mais” do Povo de Fafe e troféu “Ardina de Ouro” do Notícias de Fafe, já em 2014, bem como as mais altas condecorações do município e da freguesia de Fafe, concretamente, a Medalha de Ouro de Mérito Concelhio, da Câmara Municipal de Fafe e a Medalha de Ouro da Junta de Freguesia de Fafe, ambas em 2003.
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